Associadas e associados,
Temos notado por todo país que a grande maioria das entidades de classe têm se posicionado a favor da Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal e que tramita no Congresso Nacional, tendo obtido a admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e atualmente na Comissão Especial.
Por exemplo, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), principal entidade representativa do setor varejista nacional, é apoiadora da proposta da Nova Previdência. A CNDL administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e faturam R$ 340 bilhões por ano.
Já para George Pinheiro, presidente da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) e Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), as entidades do setor de comércio, serviços e empreendedorismo representam, e muito bem, a parte do Brasil que deseja a construção de um novo País. “Sem a reforma da Previdência, não sairemos do lugar. Os 1 trilhão de reais de economia para os próximos 10 anos, previstos no texto original da reforma, ajudariam o País a andar e prosperar. Vamos ficar atentos a isso e agir utilizando nossa capilaridade para pressionar os deputados a não permitirem tantas mudanças que inviabilizem a reforma. Ela é grandiosa no ponto de vista da quebra dos privilégios e, melhor ainda, torna os trabalhadores iguais, reduzindo a diferença entre os da iniciativa privada e os públicos”, diz.
O atual sistema previdenciário é comprovadamente injusto, desigual e insustentável, resultando em um rombo aos cofres público que já supera os R$ 290 bilhões. Com as novas regras será possível obter esta economia de, pelo menos, R$ 1 trilhão com ganhos fiscais ao longo dos próximos dez anos.
Um dos destaques do projeto é o tratamento mais igualitário para trabalhadores dos setores público e privado, incluindo as demais carreiras que deverão seguir as mesmas regras. Outro ponto positivo é a uma contribuição mais justa e proporcional aos rendimentos, elevando a contribuição daqueles que ganham salários mais altos.
Assim como a CNDL, UNECS, CACB e dezenas de outras entidades representativas, as ACIP/CDL também apoiam a Reforma da Previdência. Acreditamos que será o caminho certo para retomar a confiança, aumentar os investimentos e retomar o crescimento econômico, de forma sustentável, para todo o país.
Cezar dos Reis Aldo Cândido Roriz Junior
Presidente CDL Presidente ACIP