Fonte: FCDL-MG
Patrocínio, no Alto Paranaíba, está entre os 20 municípios brasileiros que mais geraram empregos durante a crise econômica que assola o País. De 2014 até junho de 2016, a cidade de apenas 82 mil habitantes criou 2.316 postos de trabalhos com carteira assinada. Somente no primeiro semestre deste exercício, o saldo de vagas chegou a 1.904.
Com esses números, Patrocínio aparece em 16º lugar no ranking dos municípios que se encontram na contramão da maioria do País, que fechou mais de 91 mil postos somente no sexto mês deste ano. Desde 2014, quando a economia brasileira começou a declinar, mais de 1,5 milhão de pessoas perderam seus empregos. No acumulado deste ano foram 531.765 vagas fechadas.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ainda no intervalo de 2014 até junho último, o município de Canaã dos Carajás, no Pará, apareceu como a cidade que mais abriu vagas com carteira assinada, gerando um saldo de 5,1 mil contratações.
Logo em seguida apareceu Cristalina, em Goiás, cujo resultado foi de 4,18 mil. Em terceiro lugar veio Bebedouro, do interior de São Paulo, com 4.179. Juazeiro, na Bahia, teve saldo de 3.799, e Arapiraca, em Alagoas, de 3.646 empregos.
De acordo com o prefeito de Patrocínio, Lucas Campos de Siqueira, o resultado da geração de empregos no município do Alto Paranaíba está relacionado ao perfil econômico. Segundo ele, como a cidade não tem perfil industrial e a crise afeta, sobretudo o setor fabril, os impactos da recessão sentidos na região foram menores.
“Nossa empregabilidade ocorre principalmente nos setores de serviços e agropecuário. Nos últimos meses, em especial, a colheita de café teve início e elevou ainda mais os números”, explica.
Neste sentido, dados do Caged mostram que somente no acumulado deste ano, o saldo de postos de trabalho no campo da cidade chegou a 1.686. Ao todo foram 4.246 contratações e 2.560 demissões. “Cerca de 80% do pessoal foram contratados para trabalhar na colheita. O restante, no transporte e armazenamento”, completa o prefeito.
Na parte de serviços, os dados do cadastro revelam saldo de 167 vagas no acumulado dos seis primeiros meses de 2016, provenientes de 1.205 admissões e 1.038 desligamentos.
Investimentos - Patrocínio promete se manter na parte de cima da tabela de geração de empregos no País. Conforme Siqueira, as vagas serão criadas por novos empreendimentos que estão se instalando na região. O primeiro deles diz respeito a um laticínio que está investindo R$ 76 milhões na cidade e promete gerar mais 200 empregos diretos até o fim do ano. Além disso, uma unidade do supermercado Mart Minas também será inaugurada nos próximos meses e vai criar outros 180 postos. Neste caso, os aportes são da ordem de R$ 30 milhões.
“E, por último, temos a Vale, com a retomada do antigo Projeto Salitre, com inversões da ordem de R$ 1 bilhão. Hoje já estão empregando cerca de 250 pessoas. A partir do ano que vem este número deverá saltar para 500, chegando a 600 no pico da obra. Depois, durante as operações, serão entre 400 e 500 profissionais”, afirma o prefeito.
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